23.12.15

Resumo




Como é bom se livrar de verdades absolutas . Não é se esvaziar de certezas, daquelas que nos edificam, nos dão sustentação. Mas sim das que nos afrontam, e aos outros . Aquelas que bradamos movidos pela simples vaidade de parecer querer saber tudo.



Neste ano conheci o Japão. A emoção de ver pela primeira vez Fujisan, que respeitosamente aprendemos , como o Monte Fuji deve ser chamado por todos os japoneses, é indescritível. Ele nos surgiu lentamente, no meio de nuvens, num fim de tarde, depois de havermos procurado-o durante todo o dia. Ele só veio depois de nos acalmarmos internamente, é sério, e acostumarmos o olhar.



Sua imponência e força parece se expandir em ondas . Impressionante como uma imagem tão banalizada pode adquirir tanta consistência, e em uma fração de segundo nos colocar na devida dimensão . A noção de humildade se instala em nós. 



Beleza e harmonia são os meus votos para o novo ano que começa. 


Olhar ingênuo para as pequenas e grandes coisas.



Descobrir novos cantos nos passarinhos.


E nas flores novas.






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