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| Agnes Martin - Untitled, 1977 | 
"As
minhas mãos mantêm as estrelas 
Seguro a minha alma para que se não quebre
A melodia que vai de flor em flor
Arranco o mar do mar e ponho-o em mim
E o bater do meu coração sustenta o ritmo das coisas."
Seguro a minha alma para que se não quebre
A melodia que vai de flor em flor
Arranco o mar do mar e ponho-o em mim
E o bater do meu coração sustenta o ritmo das coisas."
Sophia
de Mello Breyner
| Piet Mondrian | 
Em 2012 finalizei o ano com um post sobre a
"fortuna". Coisas que nos acontecem ao azar.
Quatro anos depois poderia re-postá-lo. De lá para cá
caminhei léguas e
léguas, mas a surpresa escondida ali depois da curva,
continua me mobilizando, quando reafirma a solidão inerente a nossa fragilidade
humana.
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| Esther Ferrer - Poema dos Números Primos | 
Os números primos, encontrados nos delicados trabalhos da
serie "Poema dos números primos" de Esther Ferrer , são divisíveis
apenas por um, e por si mesmos.  Portanto trazem a solidão embutida neles,
e podem ser uma boa  metáfora para a vida
. Encaixados numa sequencia previsível , não conseguem porem, fugir a essa condição.  Sermos sós.
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| Henri Matisse- View of Notre Dame- Quai de Saint Michel | 
Que em 2017, a busca da serenidade, da quietude da montanha,
norteie nossos caminhos. E nos traga o privilegio das experiências puras,
plenas de verdade e amor. Mantendo a mente quieta, a espinha ereta, e o coração
tranquilo*, mas sempre forte, para ditar o ritmo das coisas.
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| Luigi Ghirri | 
  * Coração Tranquilo - Walter Franco
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| Hokusai - Birds on Cherry Blossoms , 1760- 1849 | 


















































